
Acho que vou te fazer um convite
Lembra de quando a gente era criança e levava um tombo, ralava o joelho e abria o maior berreiro?! A dor era tanta que a gente corria pro braço da mãe em busca de um carinho, uma assopradinha e quem sabe até um agrado qualquer pra curar a dor. Mas agora que nos tornamos adultos, as dores de uma queda parecem não passar assim tão facilmente… Buscamos nos abraços, nos afagos e nos agrados uma cura impossível de se alcançar. Somos hoje um resultado de nossa própria história, carregamos no peito as marcas de cada queda ao longo da vida. Sei que você se sente assim, às vezes sozinho, à procura de compreensão… Acho que vou te fazer um convite. Já que não podemos apagar o passado, eu te convido a deixá-lo guardado numa caixinha bem fechada! Esquecê-lo é impossível, eu bem sei… Então só nos resta olhar a vida como se ela estivesse começando exatamente agora. Essa sensação é boa, experimente. Imagine que o momento presente seja a sua grande chance de mudar tudo de uma vez por todas. Essa é a sua melhor chance de começar a escrever uma história feliz. Eu tenho coragem o bastante para acreditar que a vida só me reserva coisas boas… Será que você também tem?!
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Hugo Ribas
Hugo Ribas é pisciano, escritor, leitor e também uma metamorfose ambulante. Criador deste blog e colunista do blog Que Me Transborde, adora se perder em sentimentos escritos e nem sempre consegue se encontrar em suas próprias palavras. Personagens, narrador e pensamentos se fundem num texto só. Nasceu em Jundiaí - SP e mudou-se para São Paulo - SP aos 16 anos, onde se formou em Design Gráfico e cursou teatro pelo Teatro Escola Macunaima. Apresentou peças de Gianfrancesco Guarnieri e Friedrich Dürrenmatt.

Quando ninguém me ouve...
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