
Das saudades que tenho e das que ainda vou ter
Penso então que seria melhor ignorá-la. Fazer como aquele tal personagem que, sei, tinha saudades também e inventava teorias absurdas como tentativas vãs de esconder as vivas lembranças que rondavam sua existência. Penso… Só penso… No entanto sei que é impossível tentar, porque sentir a ausência, dar falta daquilo que já passou ou desejar que o tempo volte atrás, é sinal de que estou vivo. Meu sangue corre em minhas veias, pulsante, provando por A+B que um homem que não sente saudade não achou sentido nas coisas simples da vida. O homem que não sente saudade, não viveu pequenas alegrias… O homem que não sente saudade, é um homem morto.
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Hugo Ribas
Hugo Ribas é pisciano, escritor, leitor e também uma metamorfose ambulante. Criador deste blog e colunista do blog Que Me Transborde, adora se perder em sentimentos escritos e nem sempre consegue se encontrar em suas próprias palavras. Personagens, narrador e pensamentos se fundem num texto só. Nasceu em Jundiaí - SP e mudou-se para São Paulo - SP aos 16 anos, onde se formou em Design Gráfico e cursou teatro pelo Teatro Escola Macunaima. Apresentou peças de Gianfrancesco Guarnieri e Friedrich Dürrenmatt.

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