
Quando nem eu mesmo entendo minhas reflexões…
Dia desses eu escrevi qualquer coisa a respeito do sentimento de culpa… Até mencionei um amigo que sentiu peso na consciência por ter tirado um cochilo após o almoço em pleno dia de semana. Falei também sobre decepções e saudades. Escrevi sobre a polêmica felicidade, sobre o fardo que carregamos nas costas quando somos obrigados a fazer escolhas importantes e definitivas. Todas essas reflexões acontecem porque vivemos nesse mundo louco, onde acabamos nos portando como fiscais da conduta alheia e acabamos por esquecer de nossa própria conduta… Pois é, vamos ser sinceros, absolutamente sinceros: Ao menos uma vez na vida apontamos o dedo para alguém. Eu já fiz isso e tenho certeza que você, sem nem se dar conta, também já fez. Será que temos esse direito?! Talvez (digo talvez porque não tenho certeza de nada e amanhã tudo pode mudar) sejamos vítimas do nosso próprio julgamento. Sentimos culpa, decepção, infelicidade e vazio, porque exigimos do outro uma conduta que nem a gente mesmo é capaz de assumir.
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Hugo Ribas
Hugo Ribas é pisciano, escritor, leitor e também uma metamorfose ambulante. Criador deste blog e colunista do blog Que Me Transborde, adora se perder em sentimentos escritos e nem sempre consegue se encontrar em suas próprias palavras. Personagens, narrador e pensamentos se fundem num texto só. Nasceu em Jundiaí - SP e mudou-se para São Paulo - SP aos 16 anos, onde se formou em Design Gráfico e cursou teatro pelo Teatro Escola Macunaima. Apresentou peças de Gianfrancesco Guarnieri e Friedrich Dürrenmatt.

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Um comentário
Natálya França
Muito bom esse texto. Amei.