
Primeiro, amor
Me desculpe primeiro amor
Mas eu preciso ir agora
Estou cansado de tudo isso
Até quando essa brincadeira vai lhe parecer correta?
Eu não posso continuar nesse carrossel de lamúrias
Não me peça para ficar aqui
Eu tentei te dizer
Por que você sempre foi incapaz de me ouvir?
Fiz tudo que pude por nós
Mas esse “nós” nunca existiu, foi apenas um sonho de uma criança tola
Preciso abrir minha mente e meus olhos
Me enxergue primeiro amor
Pois nunca passei de um borrão aos seus olhos
Me enxergue primeiro amor
Pois estou indo viver, não consigo mais apenas sobreviver
Me enxergue primeiro amor
Pois amanhã não estarei a vista para você
Eu menti
Tornei todas minhas palavras insignificantes
O amor é uma via de mão dupla
E você nunca esteve na mesma que eu
Me desculpe primeiro amor
Mas não posso parar agora, apenas não posso
Me desculpe primeiro amor
Mas até mesmo as lágrimas se foram
Me desculpe primeiro amor
Esse sentimento não se vai, mas não posso ficar junto a ele
Foi difícil encontra-lo, mas me desculpe primeiro amor
Pois é mais difícil ainda mantê-lo só
Me desculpe primeiro amor
Desculpe primeiro amor
Primeiro amor
Primeiro…
Pois o amor nunca existiu além de nos meus sonhos de uma criança tola
Alex Jezuino de Barros, 20 anos, sagitariano, nasceu em Conchal, interior de São Paulo e atualmente mora na cidade de São Paulo, onde cursa Têxtil e Moda na EACH USP; gosta de ler, músicas de todos os estilos, séries e filmes diversos.
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Hugo Ribas
Hugo Ribas é pisciano, escritor, leitor e também uma metamorfose ambulante. Criador deste blog e colunista do blog Que Me Transborde, adora se perder em sentimentos escritos e nem sempre consegue se encontrar em suas próprias palavras. Personagens, narrador e pensamentos se fundem num texto só. Nasceu em Jundiaí - SP e mudou-se para São Paulo - SP aos 16 anos, onde se formou em Design Gráfico e cursou teatro pelo Teatro Escola Macunaima. Apresentou peças de Gianfrancesco Guarnieri e Friedrich Dürrenmatt.

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