
O que você espera de si mesmo?!
O que você espera de si mesmo?!
Questões cujas respostas não são tão fáceis de encontrar. Reflexões que nem sempre estamos dispostos a fazer, muito provavelmente porque temos medo das verdades que descobriremos sobre nós mesmos…
Mas se você chegou até aqui, é porque qualquer coisa nessa pergunta chamou a sua atenção.
Afinal de contas, que sentido você tem dado à sua própria vida?!
Acontece que todos nós, em algum momento da vida (e por que não dizer em “muitos momentos” ou “sempre”) nos deparamos com aquela coisa chamada VAZIO. O inexplicável. A sensação de que, apesar do tempo passado, nada mudou. As dores ainda continuam as mesmas. Os personagens e os cenários até são diferentes de antes, mas a história está sempre se repetindo. As lágrimas sempre caem pelo mesmo motivo.
O vazio…
A ausência completa de sentido para os rumos que a vida tomou…
E pior: A ausência completa de sentido para as decisões que a gente mesmo tomou.
Fazemos nossas escolhas, planejamos tantas coisas, sonhamos. E o resultado não nos parece tão bom quanto esperávamos, certo?! É como se houvesse um imenso muro entre você e a sua felicidade. Qualquer tentativa de alcançá-la parece vã. Suas forças não são o suficiente para atravessar essa muralha.
E quanto mais o tempo passa, mais a vida perde o sentido.
Pensando e repensando, moendo e remoendo essas estranhas dores vazias que existem dentro de nós, talvez a gente comece a entender que estamos procurando o sentido para tudo isso no lugar errado.
Talvez a grande lição de uma vida não seja obter sucesso profissional ou relacionamento perfeito. Talvez o grande ensinamento dessa jornada não seja gastar tanto tempo lutando para atingir os padrões de beleza. É perda de tempo tentar mostrar ao mundo o quanto somos felizes e realizados enquanto choramos por dentro.
A grande busca não é externa. Ela é interna.
Observe o seguinte:
-A vida começa a perder o total sentido quando sofremos excessivamente por tudo aquilo que não temos e fechamos os olhos para as alegrias tão simples que permeiam a nossa realidade.
-E por incrível que pareça, a vida TAMBÉM começa a perder o sentido quando realizamos tantas conquistas e permanecemos vazios. Quantas vezes já nos deparamos com pessoas que “tinham tudo” e se sentiam absolutamente tristes, sozinhas, sufocadas por suas próprias aflições?!
Objetivos, sonhos e sucesso são extremamente importantes, é claro. São eles que movem os nossos passos.
Mas o convite que a vida te faz é para um mergulho em águas mais profundas. Afinal de contas, você se conhece?! Quem é a pessoa que vive aí escondida atrás das tantas máscaras que a sociedade te impôs?!
O convite é para que você se questione, é para que você busque aprender com as alegrias e com as dores.
A vida está te convidando a subir alguns degraus nesta jornada. Amadurecimento e sabedoria. Plenitude. Capacidade de desenvolver a compaixão. Coração limpo para não julgar nem condenar. Braços abertos para abraços sinceros. Peito aberto para a gratidão. Coragem para mergulhar em si mesmo e desvendar suas sombras e luzes. Harmonizar-se consigo mesmo.
Dinheiro, sucesso, fama, casamento e carro do ano… Tudo isso é muito bom sim e não há mal algum em conquistá-los, mas quando você fechar os olhos para o sono eterno, você levará consigo apenas a sua consciência. Nada além disso.
Deixe sua opinião, conte sua história ou seu desabafo nos comentários abaixo, vou respondê-los com todo carinho <3
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Eu também sou colunista de outros blogs, dá um pulinho lá para conferir: Que Me Transborde / Superela / Recalculando a Rota.
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Hugo Ribas
Hugo Ribas é pisciano, escritor, leitor e também uma metamorfose ambulante. Criador deste blog e colunista do blog Que Me Transborde, adora se perder em sentimentos escritos e nem sempre consegue se encontrar em suas próprias palavras. Personagens, narrador e pensamentos se fundem num texto só. Nasceu em Jundiaí - SP e mudou-se para São Paulo - SP aos 16 anos, onde se formou em Design Gráfico e cursou teatro pelo Teatro Escola Macunaima. Apresentou peças de Gianfrancesco Guarnieri e Friedrich Dürrenmatt.

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