
Eu estou amadurecendo
Eu estou amadurecendo
E esse processo é um tanto dolorido, sabe?!
A maturidade floresce quando começamos a perceber que nada na vida é permanente. Vida é movimento contínuo. Começos e recomeços. Alguns finais felizes, outros infelizes. Diariamente somos impelidos a deixar algo para trás. E isso não é tão fácil quanto parece. Amadurecer é adaptar-se às constantes mudanças da vida.
Mudar, de certa forma, é abrir mão de algo que está chegando ao fim. Pode ser um relacionamento, um sonho, uma opinião, uma forma de pensar… Chegará o momento em que seremos obrigados a abrir mão, inclusive, das pessoas que amamos. Nossa única certeza na vida é a finitude.
Nada é para sempre.
A maturidade floresce quando enxergamos os inúmeros ângulos de um mesmo fato.
Por exemplo: Amadurecimento é também aprender a lidar com as perdas. Perder também é ganhar… Sim, claro que é. Ganhar a oportunidade de um recomeço. Ganhar a chance de refletir sobre si mesmo. Descobrir a força interior para superar as dores, os erros e as dificuldades. Quando algo chega ao fim, ganhamos a chance de começar a escrever a nossa história do zero!
Quando não há nada, olhamos para dentro de nós. E o que é que encontramos?! Sombra? Luz? Ruínas… O início da transformação.
A maturidade frutifica quando tomamos coragem para abrir as portas que escondem os nossos medos.
Medo da rejeição e do abandono. Medo de enxergar as próprias fraquezas, os próprios defeitos. Temos tantos defeitos, não é?! Tantos erros dos quais nos envergonhamos… Temos medo de encarar o próprio arrependimento, medo de curar as mágoas, de enfrentar a culpa e assumir responsabilidades.
Conhecer a si mesmo pode ser uma aventura um tanto quanto assustadora. Despir-se das máscaras é decisão para os fortes, para quem já está cansado de sofrer sem saber o porquê… De sofrer, doer, ferir e não se curar.
Amadurecer dói. Tem que ter coragem… E até mesmo sangue frio. Admitir erros, pedir desculpas, enxergar suas fraquezas e assumir responsabilidade total pelos rumos que a sua própria vida tomou não é uma decisão tão fácil quanto parece. Ignorar os gritos reclamões do próprio ego exige bastante força de vontade.
Compreender que o sentido da vida está muito além dos seus desejos particulares é tarefa árdua. O ego grita. A vaidade chora. A raiva explode. Dói. E muito. Mas depois de suportar bravamente os estardalhaços do seu próprio eu, você descobre que a sua força é bem maior do que imaginava…
A maturidade floresce quando entendemos o significado da palavra respeito.
Respeito às decisões, opiniões e liberdades do outro. Respeito ao próprio corpo, dores e tempo. Respeito à vida. Não só à sua própria vida, mas respeito à todas as vidas.
Amadurecer. Tornar-se adulto. Pronto para as lutas da vida real.
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Eu também sou colunista de outros blogs, dá um pulinho lá para conferir: Que Me Transborde / Superela / Recalculando a Rota.
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Hugo Ribas
Hugo Ribas é pisciano, escritor, leitor e também uma metamorfose ambulante. Criador deste blog e colunista do blog Que Me Transborde, adora se perder em sentimentos escritos e nem sempre consegue se encontrar em suas próprias palavras. Personagens, narrador e pensamentos se fundem num texto só. Nasceu em Jundiaí - SP e mudou-se para São Paulo - SP aos 16 anos, onde se formou em Design Gráfico e cursou teatro pelo Teatro Escola Macunaima. Apresentou peças de Gianfrancesco Guarnieri e Friedrich Dürrenmatt.

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